AS
TÉCNICAS DE TORTURA MAIS ASSUSTADORAS.
(Revista Galileu, Revista Super Interessante
e Discovery Channel - Marcelo
Druyan Esteves)
Métodos terríveis marcaram o período conhecido como "Idade
das Trevas". A Idade Média não foi um bom momento para
se viver. Havia muitas doenças e liberdade era um conceito
praticamente desconhecido. Na Espanha e em Portugal, a Inquisição
abusava da crueldade para punir quem se desviasse da fé católica.
Como a delação era incentivada, o pânico era generalizado:
todos eram suspeitos em potencial. Além disso, a conhecida
“Idade das Trevas” ficou marcada pela invenção de alguns dos
instrumentos de torturas mais assustadores da história. Estima-se
que mais 30 mil pessoas tenham sido executadas. Na
Alemanha, bandos de protestantes
esfolaram os monges da abadia de São Bernardo, passaram sal
em suas carnes vivas e depois os penduraram no campanário.
Em Augsburgo,
cerca de 170 anabatistas foram aprisionados. Muitos foram
queimados vivos; outros foram marcados com ferro em brasa
ou tiveram a língua arrancada.
1
- Empalamento
As vítimas tinham seus corpos atravessados por enormes estacas.
Normalmente, o processo começava pelo ânus e seguia até a
boca. E o mais assustador: a vítima poderia levar até três
dias para morrer.

2
– Berço de Judas
As vítimas eram obrigadas a sentar em pirâmides de madeiras
lentamente até a morte. Presas por cordas, elas tinham seus
orifícios anais ou vaginais “esticados” pelo tronco pontudo
de madeira, lentamente, durante dias. Para isso, algumas delas
recebiam pesos nas pernas a fim de aumentar a dor e a velocidade.
Por ser uma região sensível, a dor era extrema. O Berço de
Judas não era higienizado, podia gerar infecções dolorosas.

3
– A Gaiola da Tortura
As pessoas julgadas eram obrigadas a ficar dentro
da “cela móvel” durante dias até a morte. Extremamente apertadas,
as gaiolas eram penduradas em praça pública para que sofressem
exposição ao sol e também para que aves de rapina pudessem
se alimentar do ser humano, enquanto vivo.

4
– O Balcão da Tortura
Consistia em uma mesa de madeira com cordas fixadas nas áreas
superiores e inferiores. O Balcão da Tortura chegou a ser
considerado o mais doloroso método de toda cultura medieval.
A vítima era amarrada pelos pés e pelas mãos. Ao torturador,
bastava girar as maçanetas da roldana para que os membros
dos torturados se esticassem em pura agonia. Muitas vezes,
os membros chegavam a ser arrancados pelo dispositivo. No
final da Idade Média, a mesa ganhou uma variante: com espinhos
de ferro que penetravam nas costas da vítima.

5
– O Estripador de Seios
As garras do aparelho, aquecidas por brasas, eram usadas para
arrancar os seios. Muitas mulheres morriam de hemorragia ou
de infecção.

6
– Pera da Angústia
Esse brutal equipamento era utilizado para iniciar a punição
de mulheres e homossexuais. O aparelho em formato de pera
era inserido na vagina e no ânus dos homossexuais. Para que
as quatro folhas de metal se abrissem, bastava apertar um
parafuso. A pera era capaz de mutilar os orifícios das pessoas
que a recebiam.

7
– Serra para cortar ao meio
Essa técnica era usada para ameaçar os acusados, colocando
seus familiares nos dentes afiados da serra. Como funcionava:
dois torturadores amarravam as pessoas de cabeça para baixo
a fim de deixar todo o sangue fluir; depois disso, pegavam
uma serra e serravam a vítima começando pelo meio das pernas.
A tortura costumava levar horas.

8
– O Esmaga Cabeças
Muito utilizado durante a Inquisição Espanhola, era capaz
de causar dores e danos irreparáveis. O instrumento consistia
em um capacete ligado à uma barra onde se apoiava o queixo
da vítima. Depois disso, o parafuso apertava o capacete comprimindo
a cabeça. Com isso, os torturadores conseguiam destruir as
arcadas dentárias e as mandíbulas. E caso a tortura não parasse,
os globos oculares saltavam dos olhos e o cérebro saía despedaçado
pelo crânio.

9
– Tortura do Garrote
Servia para provocar uma morte lenta nas vítimas. Como o torturador
possuía controle da corda amarrada no pescoço da pessoa, aos
poucos ela ia sendo apertada para que as vítimas morressem
asfixiadas. A técnica foi utilizada durante a Inquisição com
o objetivo de conseguir confissões dos acusados.

10
- Cadeira da Inquisição
Era uma cadeira metálica, dotada de pontas ponteagudas. A
vítima era sentada e amarrada firmemente, de modo que as pontas
afiadas perfurassem profundamente o seu corpo. Para tornar
a tortura mais cruel, era colocada uma bandeja com brasas
debaixo da cadeira. O calor era transmitido por todo o metal,
provocando graves queimaduras em todo o corpo da vítima.

11
- Deslocamento dos membros
As mãos eram amarradas atrás das costas e presas
a uma corda em uma roldana no teto. A corda era puxada, levantando
a pessoa no ar e fazendo uma parada brusca durante a queda,
provocando o rompimento das articulações do ombro. Além da
dor terrível, a pessoa ficava incapacitada.

12
- Dama de Ferro
Provavelmente
o mais famoso e conhecido método de tortura medieval. A vítima
era colocada dentro dessa câmara metálica cheia de pregos
e superfícies pontudas, que continha uma abertura para que
se pudesse interrogar a vítima, ou enfiar facas. Os pregos
de dentro da Dama não atingiam os pontos vitais, com o intuito
de atrasar a morte do torturado. Geralmente as regiões furadas
eram os olhos, braços, pernas, barriga, peito e nádegas.

13
- Esmaga Polegar
O acusado
sofria o esmagamento do polegar simplesmente com o aperto
do parafuso. Esse método muito doloroso servia para obter
delações, informações ou confissões de delitos, muitas vezes
não cometidos.

14
- Roda ou Mesa do Despedaçamento
Produzia um
sistema de morte horrível. O réu era amarrado com as costas
na parte externa da roda. Sob ela colocavam-se brasas, e o
carrasco, girando a roda cheia de pontas, fazia com que o
condenado morresse praticamente assado. Em outros casos, no
lugar de brasas se colocavam instrumentos pontudos, de maneira
que o corpo ia sendo dilacerado à medida que se movimentava
a roda.

15
- Mesa de Evisceração
Nesse instrumento,
o condenado era colocado deitado, preso pelas juntas e eviscerado
vivo pelo carrasco. O carrasco abria a barriga com uma lâmina,
cortava a ponta do intestino e prendia com um gancho e, girava
a roda lentamente. Os intestinos iam saindo do corpo da vítima
durante horas, até que chegasse a morte. Alguns condenados
permaneciam vivos durante dias depois de eviscerados.

16
- Potro
Uma espécie
de mesa com orifícios laterais. A vítima era deitada sobre
a mesa e seus membros, (partes mais resistentes das pernas
e braços, como panturrilha e antebraço), presos por cordas
através dos orifícios. As cordas eram giradas como uma manivela,
produzindo um efeito como um torniquete, pressionando progressivamente
os membros do condenado. Na legislação espanhola, por exemplo,
havia uma lei que regulamentava um número máximo de cinco
voltas na manivela; para que caso a vítima fosse considerada
inocente, não sofresse sequelas irreversíveis. Mesmo assim,
era comum que os carrascos, incitados pelos interrogadores,
excedessem muito esse limite e a vítima tivesse a carne e
os ossos esmagados.

17
- Cremação
Este é um
dos métodos de execução mais conhecidos e utilizados durante
a inquisição. Os condenados por bruxaria ou afronta à igreja
católica eram amarrados em um tronco e queimados vivos. Para
garantir que morresse queimada e não asfixiada pela fumaça,
a vítima era vestida com uma camisola embebida em enxofre.

18
- Esfolação
Os torturados tinham tiras de suas peles removidas por lâminas
enquanto ainda estavam vivos. O sofrimento era tanto que eles
desmaiavam repetidas vezes durante o processo. Para resolver
o problema, eles eram pendurados pelos pés, de forma que o
sangue se acumulasse na cabeça, impedindo a perda de consciência.
19
- Arrastado até a morte
A vítima era presa por meio de cordas ou ganchos a uma carruagem,
que então começava a circular pela cidade. O veículo ficava
em movimento constante. Os requintes de crueldade faziam com
que a carroça continuasse em movimento até que os ossos do
cadáver ficassem expostos.

20
- Jogado aos porcos
A vítima tinha a barriga aberta e espigas de milho eram colocadas
nas cavidades. Jogada aos porcos famintos, o milho não era
diferenciado dos órgãos e de boa parte do corpo da vítima,
que era devorada viva.

21
- Burro espanhol
Era um cavalete de madeira em que a barra superior tinha num
formato triangular . Esta barra possui uma arresta pontiaguda
em toda a sua extensão. A vítima, nua, era colocada sentada
no cavalete com as pernas entreabertas e suas mãos amarradas.
Sentada, suas genitálias ficavam em contato direto com a barra
superior ao mesmo tempo que, em seus tornozelos, eram amarrados
pesos. Deste modo, com os pesos fazendo grande pressão para
baixo, a vítima sofria ferimentos mortais, com hemorragia,
na região pélvica, sofrendo por dias, até a sua morte.

22
- Touro de bronze
Era um dispositivo de metal que imitava a figura de um bovino.
Ele era colocado em um fogaréu e, após ser aquecido, acabava
cozinhando uma pessoa condenada, que estava presa em seu interior.

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